Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 9 de 9
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Physis (Rio J.) ; 32(4): e320412, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1422323

RESUMO

Resumo Introdução: Os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) são pontos da Rede de Atenção Psicossocial alinhados com a lógica da desinstitucionalização. O objetivo deste estudo foi analisar a percepção de 'casa' pela equipe de cuidadoras de SRT e suas implicações para a produção do cuidado durante a pandemia de Covid-19. Métodos: Estudo qualitativo de abordagem cartográfica que teve como cenário de estudo 4 SRT do município do Rio de Janeiro. Para a coleta dos dados, foram realizadas entrevistas com 9 trabalhadoras e observação participante de reuniões. Resultados e discussão: Os analisadores Lugar de Casa e Efeitos da Pandemia emergiram do processamento. O primeiro mostra a percepção das trabalhadoras acerca do ambiente da casa, enquanto o segundo traz a influência da pandemia na produção do cuidado nas SRT. O ambiente das residências é múltiplo, diverso e, por vezes, contraditório, permeado por diferentes modos de vida e influenciado por aspectos culturais, percepções e experiências vividas.


Abstract Introduction: The Residential Therapeutic Services (RTS) are places of the Psychosocial Care Network aligned with the logic of deinstitutionalization. This study aimed to analyze the perception of 'home' by the SRT team of caregivers and its implications for the production of care in the Covid-19 pandemic situation. Methods: Qualitative study of cartographic approach, which had 4 SRT in the city of Rio de Janeiro as scenario. Data collection involved interviews with 9 workers and participant observation of the SRTs' meetings. Results and Discussion: The analyzers Home and Pandemic Effects emerged from analysis. The first analyzer shows the workers' perception of the home environment, while the second analyzes the production of care and the influence of the Covid-19 pandemic on the SRT. The residence environment is multiple, diverse, sometimes contradictory, composed of different lifestyles and influenced by cultural aspects, perceptions and life experiences.


Assuntos
Humanos , Sistema Único de Saúde , Desinstitucionalização/métodos , Reabilitação Psiquiátrica/métodos , COVID-19 , Política de Saúde , Serviços de Saúde Mental/provisão & distribuição , Brasil , Pessoal de Saúde , Pesquisa Qualitativa
2.
Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online) ; 11(3): 687-693, abr.-maio 2019.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-988293

RESUMO

Objective: The study's purpose has been to recognize the interfering factors on the ambulatory treatment adherence by drug users. Methods: It is a descriptive study with a qualitative approach. Data were collected over the period from August to December 2015 through an interview process with seven users and following taken to thematic content analysis. Results: The first contact with drugs usually occurs by friends influence, while the search for treatment in the Psychosocial Care Center for Alcohol and other Drugs [Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS-AD)] occurs by own person's will, considering that the family interferes positively in the initiation and also in the continuity of the treatment. The factors favoring adherence to treatment were as follows: the availability of health professionals to provide the care, which goes against the difficulty in accessing the service. Conclusion: The following was perceived as necessary in order to maintain the adherence to ambulatory treatment: the user's desire to stop using drugs, family support, personal bonds with the professionals, and easy access to the service in regard to the geography, financial and structural parameters


Objetivo: Conhecer os fatores que interferem na adesão de usuários de drogas ao tratamento ambulatorial. Métodos: Estudo descritivo, de natureza qualitativa, cujos dados foram coletados entre agosto e dezembro de 2015 por meio de entrevista com sete usuários e submetidos à análise de conteúdo temática. Resultados: O primeiro contato com as drogas normalmente ocorre por influência de amigos, enquanto a busca por tratamento no CAPS-ad ocorre por vontade própria, sendo que a família interfere positivamente no início e também na continuidade do tratamento. Os fatores que favorecem a adesão ao tratamento foram: disponibilidade dos profissionais de saúde no atendimento aos pacientes, o que se contrapõe à dificuldade de acesso ao serviço. Conclusão: Para manter a adesão ao tratamento no âmbito ambulatorial se faz necessário: desejo do usuário em parar de usar drogas, apoio familiar, vínculo com os profissionais e facilidade de acesso ao serviço, em termos geográfico, financeiro e estrutural


Objetivo: Conocer los factores que interfieren en la adhesión de usuarios de drogas al tratamiento ambulatorial. Métodos: Estudio descriptivo, de naturaleza cualitativa, cuyos datos fueron recolectados entre agosto y diciembre de 2015 por medio de una entrevista con siete usuarios y sometidos al análisis de contenido temático. Resultados: El primer contacto con las drogas normalmente ocurre por influencia de amigos, mientras que la búsqueda por tratamiento en el CAPS-ad ocurre por voluntad propia, siendo que la familia interfiere positivamente al inicio y también en la continuidad del tratamiento. Los factores que favorecen la adhesión al tratamiento fueron: disponibilidad de los profesionales de salud en la atención a los pacientes, lo que se contrapone a la dificultad de acceso al servicio. Conclusión: Para mantener la adhesión al tratamiento en el ámbito ambulatorio se hace necesario: deseo del usuario en dejar de usar drogas, apoyo familiar, vínculo con los profesionales y facilidad de acceso al servicio, en términos geográfico, financiero y estructural


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Drogas Ilícitas , Alcoolismo/psicologia , Alcoolismo/terapia , Serviços de Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Apoio Social , Serviços de Saúde Mental/provisão & distribuição , Motivação
3.
Salud pública Méx ; 61(1): 16-26, ene.-feb. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1043354

RESUMO

Abstract: Objective: To estimate psychopathology and self-harm behavior of incoming first-year college students, socio-demographic correlates, service use and willingness to seek treatment. Materials and methods: 4 189 male and female incoming first-year students of six universities in four different states of Mexico responded to an online survey with a 79.3% response rate. Results: Almost one in three incoming students has experienced some type of psychopathology; however, only one in five has received treatment. Female, students who are older, whose parents are not married or deceased, and who have a non-heterosexual orientation, no religion or a non-Catholic/Christian religion have greater odds (1.18 - 1.99), whereas those who attend a private university and have a parent with some college education have lower odds (0.68 - 0.75) of experiencing any probable disorder. Conclusions: Substantial unmet need for mental health services combined with reported willingness to use university services suggests an opportunity for the detection, referral, and treatment of incoming students to promote a successful transition.


Resumen: Objetivo: Estimar psicopatologías y autolesiones en universitarios de nuevo ingreso, así como los correlatos sociodemográficos, el uso de servicios y la disposición para recibir tratamiento. Material y métodos: 4 189 estudiantes de nuevo ingreso de seis universidades en cuatro estados contestaron una encuesta en línea con una tasa de respuesta de 79.3%. Resultados: 32.5% han padecido psicopatologías en su vida, pero únicamente 19.5% han recibido tratamiento. Mujeres, estudiantes con una orientación no heterosexual, estudiantes de mayor edad, quienes tienen padres fallecidos o no casados, sin religión o con una religión no católica/cristiana tienen mayor probabilidad de presentar psicopatologías (RM= 1.18-1.99), mientras que aquellos de universidades privadas y cuyos padres tienen estudios universitarios tienen menor probabilidad (RM= 0.68-0.75). Conclusiones: La alta tasa de psicopatologías no tratadas combinada con la disposición reportada de recibir servicios a través de su universidad sugiere una oportunidad para la detección, canalización y tratamiento de alumnos de nuevo ingreso para promover una transición exitosa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Estudantes/psicologia , Comportamento Autodestrutivo/epidemiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Transtornos Mentais/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Tentativa de Suicídio/estatística & dados numéricos , Universidades , Prevalência , Inquéritos Epidemiológicos , Distribuição por Sexo , Ideação Suicida , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Transtornos Mentais/psicologia , Transtornos Mentais/terapia , Serviços de Saúde Mental/provisão & distribuição , México/epidemiologia
4.
Acta bioeth ; 22(1): 51-61, jun. 2016. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-788884

RESUMO

La OMS coloca a Chile entre los países con mayor carga de morbilidad por enfermedades psiquiátricas (23,2%) en el mundo. La depresión mayor y los trastornos por consumo de alcohol ocupan el primer y segundo lugar en las discapacidades atribuidas entre adultos. Casi un tercio de la población mayor de 15 años ha sufrido un trastorno psiquiátrico en su lapso de vida y un 22,2% ha tenido uno durante el año pasado. Los trastornos de ansiedad son los más prevalentes, seguidos por depresión mayor y trastornos por consumo de alcohol. Solo el 38,5% de quienes han sido diagnosticados reciben algún tipo de servicio de salud mental, ya sea de un especialista o un médico de atención primaria. En niños y adolescentes, la prevalencia de cualquier trastorno psiquiátrico es de 22,5% (19,3% para niños y 25,8% para niñas). Estos trastornos son principalmente de ansiedad y disruptivos. La prevalencia es más alta entre niños de cuatro a once años de edad (27,8%) que entre aquellos de 12 a 18 años, y esta diferencia se debe principalmente a trastornos disruptivos. La prevalencia de trastornos de ansiedad es la segunda más alta, aunque menos asociada con discapacidades, mientras que muchos niños y adolescentes con trastornos afectivos están discapacitados y solo un quinto de las personas con necesidad de servicios buscan alguna forma de asistencia. Casi un cuarto de aquellos que usan los servicios no presentaron diagnóstico psiquiátrico durante el año pasado. La comorbilidad ocurre en el 27% de aquellas personas que presentan trastornos, pero solo el 7% tienen tres o más diagnósticos. No abordar la brecha de tratamiento en salud mental tiene serias implicaciones en la salud pública.


WHO places Chile among countries with greater morbidity burden for psychiatric diseases in the world (23,2%). Major depression and alcohol consumption disorders hold the first and second place in disabilities attributed to adults. Almost a third of the population older than 15 years have suffered a psychiatric disorder during life span and 22,2% persons have had one in the last year. Anxiety disorders have more prevalence, followed by major depression and alcohol consumption disorders. Only 38,5% of those diagnosed receive some type of mental health care, by an specialist or a primary health care physician. In children and adolescent, prevalence of any psychiatric disorder is 22,5% (19,3% for boys and 25,8% for girls). These disorders are mainly disruptive and of anxiety. Prevalence is higher for children between 4 to 11 years (27,8%) than between 12 and 18 years, and this difference is due mainly to disruptive disorders. Prevalence of anxiety disorders is the second highest, even though less associated with disabilities, while many children and adolescents with affective disorders are disabled and only a fifth of persons with health care needs look for some form of care. Almost a fourth of those that use health care services did not present psychiatric diagnosis during last year. Co morbidity occurs in 27% of those with disorders, but only 7% have three or more diagnosis. Not addressing treatment gap in mental health has serious implications in public health.


A OMS coloca o Chile entre os países com maior carga de morbidade por enfermidades psiquiátricas (23,2%) no mundo. A depressão maior e os transtornos por consumo de álcool ocupam o primeiro e segundo lugar nas descapacidades atribuidas entre adultos. Quase um terço da população maior de 15 anos tem sofrido um transtorno psiquiátrico em seu lapso de vida e cerca de 22,2% tiveram um durante o ano passado. Os transtornos de ansiedade são os mais prevalentes, seguidos por depressão maior e transtornos por consumo de álcool. Somente 38,5% daqueles que foram diagnosticados recebem algum tipo de serviço de saúde mental, seja de um especialista ou de um médico de atenção primária. Em crianças e adolescentes, a prevalência de qualquer transtorno psiquiátrico é de 22,5% (19,3% para meninos e 25,8% para meninas). Estes transtornos são principalmente de ansiedade e disruptivos. A prevalência é mais alta entre meninos de quatro a onze anos de idade (27,8%) do que entre aqueles de 12 a 18 anos, e esta diferença se deve principalmente a transtornos disruptivos. A prevalência de transtornos de ansiedade é a segunda mais alta, embora menos associada com descapacidades, enquanto muitos meninos e adolescentes com transtornos afetivos estão descapacitados e somente um quinto das pessoas com necessidade de serviços busca alguma forma de assistência. Quase um quarto daqueles que usam os serviços não apresentou diagnóstico psiquiátrico durante o ano passado. A comorbidade ocorre em 27% daquelas pessoas que apresentam transtornos, porém só 7% têm três ou mais diagnósticos. Não abordar a lacuna de tratamento em saúde mental tem sérias implicações para a saúde pública.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Saúde Mental , Transtornos Mentais/epidemiologia , Chile/epidemiologia , Prevalência , Disparidades nos Níveis de Saúde , Serviços de Saúde Mental/provisão & distribuição
5.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 14(4): 319-329, Oct-Dec/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BVSAM | ID: lil-736227

RESUMO

To examine the state of Child and Adolescent Mental Health (CAMH) services and to compare the availability and use of CAMH services across the five regions of Brazil. Methods: the Mental Health Matrix Model was used as a framework to describe the state of CAMH services. Documents and administrative datasets were consulted, covering the whole country and the five Brazilian regions as separate levels. This enabled crossregion comparisons and combination with thethree temporal dimensions (Input, Process andOutcome) Results: although there are national policies regulating CAMH, along with an integral protection doctrine, scarcity of services was unequally distributed across the regions. A number of trends relating to social development and mental health (e.g. intellectual disability treated prevalence) were also identified. Conclusion: substantial advances in CAMH policy characterize the contemporary Brazilian CAMH system, especially regarding the implementa tion of community based mental health services for children and adolescents. However, the data reveals great inequalities and geographic variation regarding social indicators, service structure and use...


Analisar a situação dos serviços de saúde mental para crianças e adolescentes ecomparar a disponibilidade e uso dos mesmos entre as cinco macrorregiões do Brasil. Métodos: utilizou-se o The Mental Health Matrix Model como marco referencial para descrever a situação dos serviços de saúde mental para crianças e adolescentes. Analisaram-se documentos e dados originais de bases administrativas do governo federal. Isso permitiu a comparação entre as regiões e em relação ao tempo (investimentos, processos e resultados) Resultados: embora existam políticas e regulamentos nacionais sobre a saúde mental de crianças e adolescentes, alinhadas com a doutrina da proteção integral, verificouse um insuficiente número de serviços com uma distribuição desigual entre as macrorregiões. Adicionalmente, foi possível identificar tendências relacionadas ao desenvolvimento social e a saúde mental (ex. prevalência de atendimentos em deficiência intelectual) Conclusões: avanços substanciais nas políticas caracterizam o sistema brasileiro de saúde mental para crianças e adolescentes principalmente no que se refere à implementação de serviços de base comunitária. No entanto, os dados mostram desigualdade evariações regionais dos indicadores sociais, de estrutura e uso dos serviços...


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Brasil , Saúde Mental , Serviços Comunitários de Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Serviços Comunitários de Saúde Mental/organização & administração , Serviços de Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde Mental/provisão & distribuição
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 16(12): 4623-4634, dez. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-606588

RESUMO

Analisamos a política brasileira de saúde mental quanto aos aspectos normativos, de demanda, de oferta e de financiamento. Concluímos que a sustentabilidade das inovações da reforma psiquiátrica depende de melhor financiamento e de integração dos serviços comunitários à rede de atenção primária, do desempenho geral do SUS e da redução de serviços exclusivos e autônomos na atenção primária. Existe elevada e crescente pressão de demanda medida em DALY e carga de doença. A redução dos leitos psiquiátricos observada acompanhou a redução sistêmica, porém com redução seletiva para as internações psiquiátricas. Os CAPS apresentam limites institucionais devido ao modelo adotado de administração pública direta e da capacidade de governo municipais. Dados secundários disponíveis revelam que: (i) o SUS tem poder quase monopsônico em serviços ambulatoriais e hospitalares em geral; (ii) os profissionais de saúde mental são predominantemente vinculados ao SUS; (iii) os serviços de saúde mental têm característica predominantemente extra-hospitalar; (iv) um número residual de CAPS dispõem de leitos diários; e (v) o financiamento federal para estas inovações é reduzido.


We studied Brazilian policies on mental health with respect to normative, supply and demand and financing aspects. We concluded that the sustainability of innovations in psychiatric reform depends on enhanced financing and integration with primary care community services, on the overall performance of SUS and the reduction of autonomous and exclusive services in primary care. There is high and rising pressure in demand for services measured in DALY and the incidence of disease. The reduction observed in psychiatric beds was accompanied by the systemic reduction, though with selective reduction for psychiatric hospitalizations. CAPS services have institutional limits due to the model adopted of direct public administration and local government capacity. Secondary data available show that: (i) SUS has a virtual monopoly on general outpatient and hospital services; (ii) mental health specialists belong mostly to SUS; (iii) most mental health services are outpatient services; (iv) few CAPS have day-bed services available; and (v) there is reduced federal financing for these innovations.


Assuntos
Humanos , Atenção à Saúde/normas , Reforma dos Serviços de Saúde , Política de Saúde , Serviços de Saúde Mental/normas , Brasil , Atenção à Saúde/organização & administração , Serviços de Saúde Mental/organização & administração , Serviços de Saúde Mental/provisão & distribuição
8.
Rio de Janeiro; s.n; 1997. ix,95 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-499345

RESUMO

Estimativas recentes indicam que existem, no Brasil, 1.720 leitos psiquiátricos em hospitais gerais o que representa apenas 2,4 por cento do total de leitos psiquiátricos em todo o país. Como esse percentual é mínimo, quando comparado a muitos países onde o tratamento de pacientes psiquiátricos em hospital geral floresce, chagando quase a substituir por inteiro o hospital psiquiátrico tradicional, procura-se detectar, nesta dissertação, resistências que possam estar dificultando a instalação de unidades e enfermarias psiquiátricas em hospital geral no Brasil, mais particularmente na cidade do Rio de Janeiro. Parte-se do pressuposto de que essas resistências são provenientes de três fontes: das estratégias das secretarias de saúde, da diretoria e do (staff) dos hospitais gerais e do modelo médico-hospitalar. Através de questionário semi-estruturado e de entrevistas focalizadas com coordenadores de saúde mental a nível federal, estadual e municipal e, também, com diretores, clínicos, cirurgiões, enfermeiras, psiquiatras e psicólogos de três hospitais públicos da cidade do Rio de Janeiro procura-se conhecer e descrever melhor esses fócos de resistência. Avalia as vantagens e desvantagens do tratamento do paciente psiquiátrico em diversos (settings): em unidades e enfermarias psiquiátricas, em leitos aglomerados (cluster beds), em leitos dispersos (scatter beds), em Núcleos e Centros de Atenção Psicossocial e em Hospitais-dia. Tecem considerações a respeito da capacidade do hospital geral, e do modelo médico ali reinante, em acolher, tratar e cuidar do indivíduo insano e discutem-se os modelos médico e biopsicossocial assim como as alternativas multi e interdisciplinares. Os resultados encontrados indicam que, ao se permanecerem as resistências atuais, a implantação de serviços psiquiátricos no hospital geral continuará sendo difícil contribuindo para a permanência hegemônica do hospital psiquiátrico tradicional em nosso país.


Assuntos
Humanos , Hospitais Psiquiátricos/tendências , Serviços de Saúde Mental/provisão & distribuição , Brasil , Número de Leitos em Hospital , Hospitais Gerais/tendências
9.
Rio de Janeiro; s.n; 1997. 96 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-242215

RESUMO

Estimativas recentes indicam que existem , no Brasil, 1.720 leitos psiquiátricos em hospitais gerais o que representa apenas 2,4 por cento do total de leitos psiquiátricos em todo o país. Como esse percentual é mínimo, quando comparado a muitos países onde o tratamento de pacientes psiquiátricos em hospital geral floresce, chegando quase a substituir por inteiro o hospital psiquiátrico tradicional, procura-se detectar, nesta dissertaçäo, resistências que possam estar dificultando a instalaçäo de unidades e enfermarias psiquiátricas em hospital geral no Brasil, mais particularmente na cidade do Rio de Janeiro. Parte-se do pressuposto de que essas resistências sao provenientes de três fontes: das estratégias das secretarias de saúde, da diretoria e do "staff" dos hospitais gerais e do modelo médico-hospitalar. Através de questionário semi-estruturado e de entrevistas focalizadas com coordenadores de saúde mental a nível federal, estadual e municipal e, também, com diretores, clínicos, cirurgiöes, enfermeiras, psiquiatras e psicólogos de três hospitais públicos da cidade do Rio de Janeiro procura-se conhecer e descrever melhor esses fócos de resistência. Avalia as vantagens e desvantagens do tratamento do paciente psiquiátrico em diversos "settings": em unidades e enfermarias psiquiátricas, em leitos aglomerados ("cluster beds"), em leitos dispersos ("scatter beds"), em Núcleos e Centros de Atençao Psicossocial e em Hospitais-dia. Tecem consideraçöes a respeito da capacidade do hospital geral, e do modelo médico ali reinante, em acolher, tratar e cuidar do indivíduo insano e discutem-se os modelos médico e biopsicossocial assim como as alternativas multi e interdisciplinares. Os resultados encontrados indicam que, ao se permanecerem as resistências atuais, a implantaçäo de serviços psiquiátricos no hospital geral continuará sendo difícil contribuindo para a permanência hegemônica do hospital psiquiátrico tradicional em nosso país.


Assuntos
Hospitais Gerais/tendências , Hospitais Psiquiátricos , Serviços de Saúde Mental/provisão & distribuição , Número de Leitos em Hospital
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA